234 – CYANO: Um jogo para mediar o ensino de evolução, classificação e ecologia de algas

A cegueira botânica (Fig. 1), dificuldade de os alunos associarem conteúdos de botânica com sua realidade, é apontado como um desafio nas aulas de biologia. É comum a predileção pelos animais, enquanto aulas de botânica são taxadas “decorativas” e “fora de contexto”.

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Sílvio R. Consonni
Sílvio R. Consonni
Visitante
7 meses atrás
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Excelente proposta de uso de jogos educacionais para a formação de estudantes, em tema de grande relevância à conservação ambiental. Qual foi a percepção dos estudantes e dos professores após o uso do jogo? Essas percepções são importantes para dar suporte, do ponto de vista, científico à aplicação do jogo, com foco no engajamento, bem como metodologia ativa de ensino e de aprendizado.

Laércio Neto
Visitante
Reply to  Sílvio R. Consonni
7 meses atrás

Obrigado pelo elogio e pela pergunta Silvio! Vou responder do ponto de vista de professor e deixar meu aluno Hany responder do ponto de vista discente. Como professor de botânica sempre tive dificuldade na aula de algas pois a aula parecia uma sequência de repetição de características para decorar. Com o jogo, a repetição se fazia no ato de jogar, de forma que eles não “ligavam” de repetir várias vezes por isto está inserido no contexto de jogo. E nisso eles chegaram a conclusões próprias, como: “Por que algas vermelhas não possuem flagelos?” ou “Por que algumas algas algas tem mais de um flagelo?” e ainda “Tem mais microalga que macroalga?”. Isso gera discussões e um ponto de partida que não tinha na aula tradicional e serve de gancho para uma aula mais formal, sobretudo para os alunos que apliquei, os quais não conhecem, em parte, o mar e as algas de água salgada.

HANY OLIVER(CARLOS RENAN BUENO)
HANY OLIVER(CARLOS RENAN BUENO)
Visitante
Reply to  Sílvio R. Consonni
7 meses atrás

Notou-se que os alunos se envolveram mais durante o jogo que na aula tradicional, facilitando a apredizagem da maioria ou, se não, de todos. Alunos que não se engajavam nas aulas e, como consequência, demoravam mais para apreender os conteúdos ou apresentavam desinteresse, com o jogo, passaram a se envolver mais na aula.

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